Dia 29 de junho é celebrada em toda a Igreja a Solenidade de São Pedro e São Paulo. No Brasil a Festa é transferida para o primeiro domingo de julho. Este dia é festejado também como o Dia do Papa. De Santa Maria Eugênia, aprendemos a celebrar solenemente este dia e, também, a amar a nossa Igreja Católica.

Maria Eugênia reencontrou sua fé aos 19 anos, ouvindo a pregação do Padre Lacordaire na Catedral de Notre Dame em Paris, durante a Quaresma de 1836.  Mais tarde, em 1841, numa carta ao Padre Lacordaire, ela escreve: “Eu estava realmente convertida, e decidida a dar todas as minhas forças, ou melhor, toda a minha fraqueza, a essa Igreja que, a partir de agora, era a única, a meu ver, que possuía aqui na terra, o segredo e o poder do bem… mas os membros dessa Igreja eu não os conhecia e durante todo o tempo que eu passei a desenvolver pelo estudo do Cristianismo, a revolução intelectual que você tinha feito em mim, eu sonhava descobrir apóstolos, mais tarde encontrei somente homens…”

Quase quarenta anos depois da fundação da Congregação, Santa Maria Eugênia fala às Irmãs: “Hoje gostaria de recordar a vocês a obrigação que temos de rezar pela Igreja, obrigação que é ainda maior por causa dos acontecimentos que vivemos. Isto nos diz respeito, particularmente, pois nossa finalidade é de trabalhar para a glória de Deus e a extensão de seu Reino.”

No ano de 1878, numa série de instruções dirigidas às Irmãs, Santa Maria Eugênia vai confirmando seu pensamento sobre o Carisma da Congregação. Ela afirma:

“Temos uma marca particular; o apego â Cátedra de São Pedro. Centro da verdade, será que não devemos também consagrar toda a nossa vida ao amor e ao serviço da Igreja? Deus deu ao mundo seu Filho único, Jesus Cristo veio à terra para dar-nos toda a verdade, para ensinar-nos tudo o que necessitamos conhecer e praticar. Enfim, Ele nos deixou sua Igreja, que guardou sua Palavra divina e a explica para nós com as luzes do alto.  A Igreja é movida pelo Espírito Santo em tudo o que ela inspira e propõe.

O segundo caráter do espírito da Assunção é, pois, o amor a Igreja numa fé muito viva que faz com que, honrando a Cabeça, honre-se também sobre a terra aquele que representa essa Cabeça Divina. Jesus Cristo é a pedra angular, que não pode ser substituída, mas colocou na terra um homem, a quem reservou a honra de ser a pedra visível, sobre a qual repousa o edifício da Igreja. Este homem é o Papa, o Vigário de Jesus Cristo na terra.  Enfim, é preciso amar a Igreja em cada um de seus membros, desejando vê-los crescer na fidelidade, no devotamento e no caráter cristão católico.

Nosso espírito consiste em ser ricas do espírito da Igreja. O amor de Jesus Cristo e da Igreja é seu principal caráter. Deus é um Pai cheio de bondade, a Igreja é uma boa mãe; dá coisas excelentes a seus filhos. Jesus Cristo é a cabeça do Corpo Místico, que é a Igreja. Ele mora naqueles que pertencem a ela. São seus irmãos, seus membros. É preciso amar a Igreja em seu ensinamento, em todos os seus costumes, em sua história, em sua Tradição, em suas devoções. Em tudo o que ela foi e no que ela é hoje. Vocês devem em sua obra de educação formar membros fiéis à Igreja em vista da extensão do Reino de Jesus Cristo. Se abrissem o coração de uma religiosa da Assunção, o que deveria aí encontrar?  Estes três amores: Jesus Cristo, Maria e a Igreja”

 

IRMÃ ANA MARIA OLIVEIRA

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