O mês de novembro, na Liturgia da Igreja, começa com a celebração de Todos os Santos.
A santidade é um tema recorrente nas reflexões de Santa Maria Eugênia. Em 1842, ela escreve nas suas anotações pessoais: “Tenho um desejo de ser santa, que é agora toda a minha preocupação”. Numa carta ao seu diretor espiritual, Padre d’Alzon, escreve: “Este retiro deve ser uma renovação completa na minha vida; tenho 39 anos, por que não andarei agora no caminho da santidade?”
Em agosto de 1877, dirigindo-se às Irmãs, ela fala da santidade e amplidão do coração de Maria. Numa outra ocasião, diz: “É preciso aplicar-se a fazer bom uso do que Deus nos dá no momento presente, em lugar de ir adiante pelo desejo do que não se tem ou ir para trás pelo desgosto do que não se tem mais”
Falando às Irmãs sobre o que deve ser um dos aspectos característico do espírito da Assunção, Santa Maria Eugênia ressalta a devoção aos Santos. Em primeiro lugar, destaca: “Os Santos que constam nos Evangelhos, no meio dos quais, Jesus viveu; que cuidaram Dele, durante sua vida na terra, dentre estes, os Apóstolos”. Faz também, uma referência especial aos Mártires “que fundaram a Igreja com seu sangue; isto é acrescentaram aos tesouros dos méritos de Jesus Cristo. Riquezas das quais participamos…Devemos ter grande devoção por aqueles que espalharam a Fé cristã, que a levaram ao mundo inteiro, que a tornaram mais inteligível. Invocando-os ,devemos aprender de cada Santo a virtude na qual ele foi campeã”.
Referindo-se à Festa de Todos os Santos, em 3 de novembro de 1878, Santa Maria Eugênia diz: “O grande meio para chegar à santidade é amar nosso Senhor Jesus Cristo e crer no seu amor por nós – “Nós cremos no amor de Deus”, diz São João (1Jo.4,16). Sim, é preciso acreditar e colocar aí toda a nossa confiança…Nosso Senhor deseja que O amemos. Ele veio trazer fogo à terra e não tem outro desejo a não ser que esse fogo seja aceso.”(Lc.12,49)
No dia 18 de novembro de 1888, Santa Maria Eugênia fala às Irmãs sobre o Aniversário da primeira Missa celebrada na Assunção e diz: “É uma doce recordação para nós. Madre Teresa Emanuel e eu tínhamos preparado o primeiro sacrário, o primeiro altar, essa primeira capela! Simples e muito pobre capela, é verdade, mas então, nos parecia muito bela porque nós a tínhamos ornamentado com o que tínhamos de melhor e com todo nosso amor! Assim, quando Nosso Senhor tomou posse desse pequeno sacrário, foi uma grande alegria para nós e jamais na Congregação, se esqueceu de celebrar esse aniversário do 9 de novembro e da primeira Missa celebrada numa capela da Assunção. Depois desse momento, Nosso Senhor não mais nos deixou, minhas Irmãs!”