Por Bruna Paiva

Esse ano, passei a Semana Santa de um jeito diferente: em uma missão. Junto com a Irmã Andréia e a Irmã Maristela, eu (Bruna), Giulia, Maria Victória e João Paulo fomos para Puerto Iguazú, na Argentina, para rezar com as famílias da região.

Apesar da língua nativa ser espanhol, os jovens aprendem português nas escolas, então conseguimos conversar, eles falando espanhol e a gente português.

O foco da missão era rezar junto com as famílias mais carentes da cidade, pedindo bênção para as necessidades de cada uma. Nós saímos da casa das irmãs e andamos até um bairro próximo, passando nas casas e perguntando se aceitavam que a gente entrasse e rezasse com eles. Perguntávamos se havia alguma intenção especial, líamos um salmo, rezávamos um pouco e, quando possível, jogávamos água benta nas casas.

Toda essa experiência permitiu que eu saísse da minha bolha social, vendo uma realidade diferente e ouvindo histórias que me impactaram muito, e acho que o mesmo aconteceu com os outros jovens. Apesar das dificuldades, com casas simples e famílias grandes, percebi o quanto as pessoas são felizes e me lembrei de agradecer por tudo que tenho.

Também tive a oportunidade de conversar com jovens da cidade. Houve um encontro para jovens, onde nós conversamos um pouco para nos conhecer, cantamos algumas músicas e discutimos sobre a relação de diferentes palavras como “ressurreição”. No final, nós os chamamos para missionar com a gente. Inicialmente, nós brasileiros, estávamos mais separados dos argentinos, mas com o tempo, fomos nos aproximando. Isso, para mim, foi a melhor parte da viagem. Fiz ótimas amizades que, apesar de termos passado pouco tempo juntos, me impactaram.

No dia seguinte, quando tivemos um encontro com as crianças, nós nos aproximamos ainda mais, e eles no ajudaram muito na comunicação com as crianças.

Nesse momento, nós conseguimos propor várias atividades divertidas, como “pato, pato, ganso” e “vivo ou morto”. No final, fizemos uma oficina onde eles montaram sacolas em formato de coelhinho, que já tínhamos deixado cortadas, cada um desenhando o rosto que quisesse, e ganharam alguns doces dentro delas.

Passamos a maior parte do tempo fazendo coisas relacionadas à missão, mas isso não nos impediu de fazer um pouco de turismo. Não tivemos a chance de ir às Cataratas por causa da chuva, mas pudemos ver a Tríplice Fronteira (Brasil, Argentina e Paraguai) e passear pelo centro quando tivemos um tempo livre. Além disso, um dia fomos chamados para um grupo onde aprendemos a fazer pulseiras muito bonitas e interagir ainda mais com as pessoas de lá.

Depois dessa experiência, tenho certeza de que fiz uma boa escolha de passar minha Semana Santa missionando e planejo ir novamente quando possível e levar outros jovens com a gente.

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Respostas de 2

  1. Parabéns ao grupo missionário. Da próxima vez quero estar junto:
    anunciado a palavra de Deus, acolhendo novos saberes e fazendo amizades..
    Bruna, muito obrigada pela partilha.

  2. Que bonita experiência! Os jovens tem muito e podem “transbordar” dando um pouco de vocês mesmos para os outros. Certamente levaram alegria. Isso é importante para espalhar o Evangelho – a “Boa Notícia” para outros, sobretudo para os pobres. Jesus deve ter sorrido para vocês!

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