GRANDE E FIEL IRMÃ, AMIGA E COMPANHEIRA DE SANTA MARIA EUGÊNIA

03 de maio de 2017, bicentenário de nascimento daquela que foi a grande e fiel irmã, amiga, companheira de Santa Maria Eugênia: Madre Teresa Emanuel, chamada de cofundadora da Congregação da Assunção. Hoje celebramos, não só o seu nascimento, mas uma vida inteira de amizade e dedicação para fundar e consolidar a Congregação.

Katherine-Gertrude O’Neill, nasceu no dia 03 de maio de 1817, em Limerick na Irlanda, numa família profundamente cristã. Aos sete anos perdeu sua mãe, que ao morrer diz estas últimas palavras: “A caridade, Katherine, a caridade…”. Desde a sua juventude, sentia um apelo para se dar a Deus, mas ao mesmo tempo, sentia um grande atrativo pelo mundo e suas festas. Em 1839, com o intuito de aperfeiçoar o francês, vai para Paris. Mesmo participando de muitas festas, decidiu que naquele ano, entraria na vida religiosa, mas não sabia em qual Congregação nem onde.

Procurando um sacerdote para se confessar, encontrou o padre Combalot. Ela queria se confessar e o padre a interrompia dizendo: “minha filha, você nunca pensou em ser religiosa?… Você deve ser religiosa e Deus a quer numa obra que eu devo fundar e foi isso que me fez retê-la e desejar lhe falar”. Ela indaga: Que obra é esta? “É para a educação”, ao que ela responde: “Eu não quero isto…” O padre continua a insistir e diz: “É uma vontade de Deus e isto se fará”.

Katherine se juntou a Santa Maria Eugênia e Irmã Maria Augustinha no dia 05 de agosto de 1839, ano da fundação. Muitos anos mais tarde, no 05 de agosto de 1883, Santa Maria Eugênia, falando com as Irmãs lembrava: “Foi na véspera desta festa de Nossa Senhora. das Neves que a Santíssima Virgem nos deu uma de nossas mais queridas Irmãs”.Os dois caminhos se juntam em torno da obra nascente. São duas jovens, cuja origem familiar se diverge em termos de formação e vivência cristã. O que as une é uma busca insaciável e um atrativo pelo absoluto. Dois corações que a vida mundana jamais poderia preencher. Duas grandes inteligências. Irmã Teresa Emanuel, traz ao projeto da fundação, como um presente, seu amor pela Liturgia e Vida Monástica. Maria Eugênia vibra com a ideia de transformar a sociedade pelos valores do Evangelho. Irmã Teresa Emanuel assume desde o início o papel primordial de Mestra de Noviças. Este serviço interno da Congregação, ela o assumiu, até a sua morte, mais de quarenta anos mais tarde.

No dia 01 de maio, Irmã Teresa Emanuel fala às Irmãs suas últimas palavras: “Eu pertenço à Assunção, minha vida foi inteiramente consagrada a ela, eu não a deixo, eu vou para a Assunção da eternidade…” Recebe o Sacramento dos doentes em plena consciência e morre na noite do 02 para o 03 de maio.

Santa Maria Eugênia fecha os olhos de Irmã Teresa Emanuel e diz: “Eu fecho seus olhos, querida Irmã, você que com frequência clareou meu caminho sobre a terra”.

Depois de sua morte, Santa Maria Eugenia escreveu a toda a Congregação: “Vocês todas sabem quem foi esta Madre e o que devemos a ela… sejamos fiéis aos ensinamentos que nos deixou… Nós tivemos uma grande perda… Vocês sabem o que era Irmã Teresa Emanuel para a Congregação, no entanto, quero lhes falar de algumas características dela que mais me marcaram. Primeiro é a humildade e a obediência… Ela tinha uma inteligência exigente, gostava de saber o porquê das coisas, que não se contentava sem bons motivos… Era uma pessoa cuja humildade, obediência, oração, pureza de coração e de intenção, distanciamento de toda autossuficiência e fidelidade à graça foram superiores às de qualquer outra com quem me relacionei”.

IRMÃ ANA MARIA OLIVEIRA – RA

Leia Mais

FOTOS ANTIGAS

Sentada no sofá, vendo um álbum de fotos antigas, a mãe ia explicando ao

GUERRAS, ATÉ QUANDO?…

Quem lê jornais ou assiste aos noticiários pela televisão ou na internet só pode

MEDALHA, SIM!

Quem não se maravilhou ao assistir às Olimpíadas pela televisão? Desde a cerimônia de

MEDALHA DE OURO

Muitos de nós certamente nos maravilhamos assistindo à cerimônia de abertura das Olimpíadas há

QUE CAPÍTULO?

“Esta lição está muito difícil….” A menina se queixava baixinho. A mãe, que estava

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *