Grande no Reino de Deus, só quem é solidário e servidor de quem precisa!

A liturgia deste domingo nos convida a colocar a serviço dos irmãos e irmãs de nossa comunidade sem perder de vista os ensinamentos de Jesus que Sendo Deus se fez homem para nos ensinar a viver como irmãos. Que nossa vida seja uma missão constante!

Palavras-chave: serviço, confiança, reparação, misericórdia, sacrifício.

A primeira leitura (Is. 53,10-11) vai do amor ao sofrimento. O texto fala de um justo torturado e explica a experiência de Cristo que carregou o pecado do povo. O sacrifício oferecido pelo “Justo Servo do Senhor” tem dois objetivos claros.  Por um lado, a reparar a dignidade humana fazendo com que o homem volte para Deus. E, por outro lado, justificar muitos por suas ações. Isso lembra um pai ou mãe responsável que, quando seus filhos cometem erros, procuram reparar os danos e justificá-los. Oscilando entre o amor de reparar e justificar e a dor de assumir as faltas cometidas.

Na segunda Leitura da Carta a Hebreus (4, 14-16), o autor se manifesta entusiasmando a sua comunidade “porque temos Jesus, filho de Deus, Sumo Sacerdote” e convida os irmãos a permanecerem firmes na fé porque Jesus se compadece com as fraquezas da humanidade. Porque Ele é Filho de Deus e Sumo Sacerdote e participa da natureza humana, uma vez que é completamente homem. “Aproximemo-nos então, com toda a confiança do trono da graça”, diz-nos o texto. Jesus conhece o coração do homem e nos dá a ajuda necessária quando Ele julga conveniente.

Salmo 33 (32) (4-5. 18-19. 20 – 22) celebra a presença de Deus, que penetra no coração de cada homem e de cada mulher, velando pelos pequenos detalhes do quotidiano «os olhos do Senhor estão fixos nos seus fiéis».

 O Evangelho de Marcos (Mc 10,35-45) mostra-nos talvez algumas das primeiras divergências entre os discípulos. O motivo da discussão foi a ânsia de poder, a luta para conquistar as primeiras posições. Os discípulos conversam com Jesus procurando “primeiriar” ao resto do grupo. Quantas vezes observamos essas situações em nossas comunidades, quando um membro tenta se impor pela força, desencadeando uma série de conflitos.

Quando os discípulos lhe pedem para se sentar, um à sua esquerda e outro à sua direita, o fazem impondo-se “queremos que nos conceda o que vamos pedir-lhe!” Acreditavam que tinham direito ao pedido e se sentiram privilegiados sobre os outros discípulos. Jesus responde com clareza: “Eles não sabem o que estão pedindo”. Ele queria que os discípulos fossem sinal de algo novo, testemunha de um novo reino onde o lugar maior e mais importante é o lugar do servo. Onde a única motivação deveria ser o serviço aos pobres.

Por fim, Ele pretende deixa claro como é seu reinado: “O Filho do homem veio para servir” e pela terceira vez anunciou-lhes o que aconteceria quando ele chegasse a Jerusalém: “Dar sua vida como resgate por muitos”.

Esses versículos levantam a questão: O que o motiva a servir? O amor de Deus e de seus semelhantes? Ou algum interesse pessoal e superficial, como o interesse demonstrado por Tiago e João?

Sigamos o exemplo dado por Santa Maria Eugenia: “Buscar somente a Deus, querer a Deus e seu serviço”. Que a liturgia deste domingo nos ajude, cada dia mais, a sermos fiéis seguidores de Jesus de Nazaré, buscando sempre estar a serviço daqueles que mais necessitam de nossa ajuda e amor.

Giselle Barzola leiga Assunção Juntos

La Rioja – Argentina

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