Ana Eugênia Milleret nasceu em 1817. Sua família não era praticante. Aos 18 anos descobriu a fé, Jesus Cristo, a Igreja! E decidiu: “Quero dar todas as minhas forças, ou melhor, toda minha fragilidade, a essa Igreja!”
A providência divina a orientou. E aos 30 de abril de 1830, aos 21 anos, com algumas companheiras, começou a Congregação das Religiosas da Assunção. E tomou um novo nome: irmã Maria Eugênia de Jesus
Entre essas companheiras destaca-se uma irlandesa da mesma idade: Catherine O’Neill – que na vida religiosa se chamaria irmã Thérèse Emmanuel. A amizade entre as duas se consolidou. Foram uma para a outra grande apoio, sobretudo em momentos de dificuldade. Irmã Thérèse Emmanuel foi a primeira Mestra de Noviças e formou gerações de irmãs para a Assunção.
Mas o que era essa obra da Assunção? O objetivo era alto: Tratava-se de transformar a sociedade através do Evangelho. Era preciso escolher um meio: a educação. E um ponto de aplicação: as mulheres. Assim, a Assunção dedicou-se à educação cristã das meninas, tendo como objetivo a transformação da sociedade.
Visava alto. Sonhou com uma missão na China – sonho que nunca se realizou. Em mais de 50 anos de trabalho espalhou comunidades não só por vários países da Europa, mas também na África, na América Latina, nas Filipinas (Ásia) e na Nova Caledônia (Oceania).
Assim, quando irmã Maria Eugênia faleceu, aos 10 de março de 1898, podemos dizer que a Assunção havia estado presente nos 5 continentes.
Só em 1912 é que as irmãs chegaram ao Brasil.
Hoje são mais de 1000 religiosas trabalhando em 31 países do mundo inteiro. Trabalham em diversas atividades (escolas, catequese, comunidades de base, formação profissional, educação sanitária, missões… etc.). Ao lado de cada comunidade, um grupo de leigos amigos partilha a mesma espiritualidade e constitui uma rede de ação em vista do mesmo objetivo ambicioso do início: transformar a sociedade pelo anúncio do Evangelho.
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