E há os jovens, que se engajam na Assunção Juntos Jovem (AJJ). São alunos ou ex-alunos, ou ainda jovens que nos conheceram, se aproximaram e começaram a participar das reuniões. Que se comprometem em ações em lugares que precisam de uma evangelização dos jovens pelos jovens. Percebem que Jesus é o caminho, a verdade e a vida e se tornam discípulos missionários, autênticos membros da Assunção Juntos Jovem (AJJ).
Você também está convidado(a) a participar. Conheça o movimento Assunção Juntos Jovem (AJJ). Aqui Deus te espera para que você tenha uma experiência de aprofundamento na fé, na amizade, no serviço aos outros. Participar do AJJ é um caminho de alegria, partilha da fé e felicidade.
Foi na década de 1960 que, em Paris, teve início a organização das “Auxiliatrices Missionaires de l’Assomption” (“Auxiliadoras Missionárias da Assunção”), conhecidas como AMA. Apesar de o termo “Auxiliadoras” não soar muito bem em nossa linguagem de hoje, a palavra “AMA” tem força porque expressa o chamado que as pessoas que entraram para este grupo sentiram: o chamado a dar um tempo de sua vida a serviço dos irmãos como missionárias leigas. Com o passar do tempo, o grupo deixou de ser exclusivamente feminino e começou a contar entre seus membros também homens e casais.
Ao criar as(os) AMA, as Religiosas da Assunção apostaram na parceria com leigos e leigas na evangelização e no serviço aos mais necessitados, assim como a sua confiança no protagonismo dos jovens, pois a maioria destes missionários leigos era constituída por jovens.
Nisto a Congregação mostrou-se fiel à herança de Sta. Maria Eugênia que, desde o início da fundação, apostava na juventude e nos leigos. Nisto ela também se mostrou afinada com a Igreja que, desde o tempo dos vários grupos de Ação Católica e, de modo especial, no Concílio Vaticano II, explicitou sua confiança na missão apostólica dos leigos. Hoje, ser “AMA” é uma das várias possibilidades de ser “Assunção Juntos”.
Ainda que em algumas Províncias da Congregação, os missionários leigos tenham um nome diferente – como, por exemplo, “Asociaods a la Misión de la Asunción” – há traços que unem as primeiras “AMA” aos voluntários de hoje: um treinamento específico, um engajamento com uma comunidade da Assunção em seu trabalho apostólico, uma certa participação na vida desta comunidade nas dimensões de vivência comunitária, espiritualidade e missão.
Há muitos anos atrás, acolhemos aqui no Brasil algumas “AMA”, jovens vindas do Canadá que atuaram com as Irmãs nos primeiros anos de nossa comunidade em Miracema do Tocantins. Tivemos também “AMA”s dentro do Brasil. Um caso muito especial foi o que aconteceu quando assumimos fundar um colégio em Santa Catarina. Como o colégio precisava funcionar e algumas das Irmãs que iriam para lá ainda não estavam liberadas das funções que tinham em outras comunidades, três jovens leigas voluntárias iniciaram o colégio e o fizeram funcionar por um ano até a chegada das Irmãs.
Atualmente o voluntariado leigo na Assunção cresce em vários países e toma um perfil um pouco diferente do das primeiras “AMA”, unindo-se a outras organizações de voluntários. Nestes últimos anos, a comunidade do Rio de Janeiro recebeu voluntários leigos vindos da Inglaterra, da Alemanha e da França, e a comunidade de Belo Horizonte recebeu uma do México. Dois jovens, um rapaz e uma moça da comunidade do Rio de Janeiro, foram ser voluntários na Inglaterra.
Nosso mundo de hoje continua a precisar de pessoas que queiram generosamente doar um tempo de sua vida e colocar suas capacidades a serviço da grande missão que é a construção do Reino de Deus.
Como é ser chamada para ser uma Religiosa da Assunção:
“É uma vida bela, uma vida muito bonita, vivida em plenitude. Maria Eugenia disse que é uma loucura não ser o que se é como máximo possível, ser uma religiosa a Assunção, é ter tudo: liberdade, alegria, fraternidade, partilha, desejo de trabalhar e construir juntos o reino de Deus é participação na vida da Igreja.
Viver “o desafio da vida da comunidade é superar as diferenças” para construir alguma coisa juntos, é descobrir-se a si mesmo. A vida de oração, a consciência de trazer Cristo dentro de si mesmo, transcende o ser ao longo do tempo, faz esse amor crescer, o que traz a alegria de servir a Deus em todos os aspectos de sua existência. Um amor que dissipa o medo de avançar, que te empurra a se render a Cristo.
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